domingo, 6 de julho de 2008

Elegância Empresarial - Um texto adaptavel ao mercado mediação imobiliaria em Portugal

Texto retirado de: www.allegrobgblog.wordpress.com

Neste texto quero abordar a Elegância Empresarial, que considero algo mais distinto que simplesmente seguir a Etiqueta Corporativa.

Enquanto a etiqueta baseia-se em recomendações de comportamentos aceitos socialmente para o profissional, a elegância remete ao modo como postura e atitudes da organização são percebidas.

A Elegância Empresarial posiciona-se no sentido oposto do Capitalismo Selvagem, que também chamo de Barbarismo Empresarial. No Barbarismo tudo é permitido em função de um interesse unilateral que visa lucro a qualquer custo, sem qualquer base ética, moral ou compromisso social.

De maneira análoga, o bárbaro se serve à mesa como se aquela fosse sua única e última refeição. Tal qual uma nuvem de gafanhotos, ele esgota todos os recursos de uma lavoura e, em seguida, busca uma nova área para consumir deixando a anterior absolutamente devastada.

Usando a mesma figuração, o elegante serve-se de maneira suficiente para satisfazer sua vontade e necessidades, pois, sabe que aquela não é a única nem será sua última refeição. Ao ver a lavoura, porta-se como o agricultor que, além de mantê-la, investe para que possa ser melhorada e ampliada.

Não estou dizendo que o lucro é algo indesejável. Aqui afirmo apenas que a avaliação do custo para obtê-lo deve ser racional e feita sob a luz da ética, moral e responsabilidades social e ambiental.

Organizações que agem de maneira elegante, sem excessos, ganham uma percepção de valor cada vez mais diferenciada que pode também ser percebida pela valorização das suas ações. É esse agir racional, compromissado e responsável que chamo de Elegância Empresarial.

Acredito firmemente que as grandes corporações devem caminhar firmemente para praticar esse modelo e, num futuro não muito distante, vejo médias e pequenas organizações o assimilarem.

O princípio é simples: “Cuidar, manter para ter e não para esgotar”.

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Rodrigo Campos .:. Diretor Presidente do Allegro Business Group. Consultor atuante no mercado de tecnologia da informação e logística há mais de 15 anos.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Rede oneHouse ... A Luxury Real Estate Agent


A rede imobiliária oneHouse está prestes a abrir o seu primeiro Lounge no Algarve, onde a marca possui já vários projectos em carteira, dando corpo ao plano de cobertura de todos os concelhos do país. O novo espaço ficará localizado no Concelho Loulé.

Em Abril a oneHouse abrirá um Posto Imobiliário com cerca de 20 m2 em Campo de Ourique, espaço que substituirá o actual, esta é uma estratégia da marca que cria os chamados “Postos Imobiliários” em localizações em que não se justifique um espaço de maior dimensão como é o caso do Bairro de Campo Ourique.

Também para breve está a abertura de um Lounge no concelho de Oeiras, um dos concelhos de maior crescimento em Portugal, abrangendo Algés, Carnaxide, Linda-a-Velha e Caxias.

A rede imobiliária oneHouse lançará em Maio de 2008 o oneHouse CLUB, um conceito de fidelização de Clientes da rede oneHouse, de forma a criar melhores condições para os Clientes oneHouse e dos Parceiros do oneHouse CLUB.

Dentro de vários parceiros já convidados e que trabalham produtos do mercado de Luxo e Alta Qualidade, o primeiro parceiro é a Nevada Bobs Golf, através do novo cartão NBG Master Card, um cartão para aqueles que praticam Golf. Agora os possuidores do Master Card NBG terão condições especiais na Rede oneHouse

Recorde-se que a oneHouse é uma rede de mediação e consultoria imobiliária de qualidade, especializada nos segmentos Investment, Retail, Prestige e Standard potenciando essencialmente o mercado de Luxo e Investimento.

Lançada em Julho último, a oneHouse tem apresentado um crescimento notável, contando já com uma carteira de produtos superior a € 550 000 000, sobretudo no mercado de investimento.

Uma das principais características desta nova rede são os baixos custos de integração, que visam potenciar o negócio a nível nacional e internacional, bem como captar os melhores profissionais do ramo.

Contacto para Partners:

oneHouse.partner@gmail.com

sexta-feira, 7 de março de 2008

Mais Valias Imobiliárias - Particulares

Mais-valias imobiliárias

Ganho obtido com a venda de bens imóveis adquiridos após 1 de Janeiro de 1989, terrenos para construção, ou direitos sobre estes bens, e pela afectação de quaisquer bens do património particular a uma actividade empresarial e profissional exercida em nome individual pelo seu proprietário. O ganho sujeito a tributação é considerado em apenas 50% do seu valor (Relativamente às mais-valias que são tributadas em apenas 50% do seu valor, todos os valores devem ser indicados pela totalidade, pois o sistema informático que apura o IRS, considerará apenas 50% do valor da mais-valia obtido).

Cálculo da mais-valia:

A venda de um imóvel pode dar origem a rendimentos sujeitos a IRS, quando entre o valor da compra e o valor da venda se realiza um ganho, ou seja, uma mais-valia.

Para calcular o valor da mais-valia é necessário saber:

  • o ano de aquisição;
  • o valor de aquisição;
  • encargos com a valorização (relativos a obras realizadas nos 5 anos anteriores à venda);
  • despesas relativas à aquisição e à venda;
  • o ano da venda;
  • o valor da venda.

Comecemos pelo ano de aquisição:

  • se adquiriu a sua casa até 31 de Dezembro de 1988, a mais valia realizada não está sujeita a imposto (embora tenha que ser declarada no Anexo G1 da Declaração Modelo 3);
  • se a adquiriu em data posterior, é necessário apurar qual o coeficiente de actualização aplicável. Este coeficiente serve para corrigir o valor da aquisição, em função da desvalorização da moeda entretanto verificada;
  • se entre a compra e a venda tiverem passado menos de dois anos, o valor de aquisição não é corrigido.

Para corrigir o valor de aquisição dos imóveis vendidos em 2007, aplica-se a seguinte tabela:

Ano de aquisição

Coeficiente aplicável

1989

2,21

1990

1,97

1991

1,75

1992

1,61

1993

1,49

1994

1,42

1995

1,37

1996

1,33

1997

1,31

1998

1,27

1999

1,25

2000

1,22

2001

1,14

2002

1,10

2003

1,07

2004

1,05

2005

1,03

2006

1,00

Os valores de aquisição e de venda, são os que constam das respectivas escrituras e sobre os quais foi pago o IMT. Caso tenha sido celebrado um contrato-promessa de compra e venda, este documento deverá ser anexo à escritura, para confirmar os valores da operação.

Se o imóvel for construído pelo vendedor, o valor de aquisição corresponde ao maior dos seguintes valores:

  • valor patrimonial tributário, constante da Caderneta Predial
    ou
  • soma do custo do terreno com o custo da construção, desde que estes custos estejam documentados.

O valor de aquisição é actualizado mediante aplicação do coeficiente correspondente ao ano de aquisição.

Para apurar o valor da mais-valia, devem ainda acrescentar-se ao valor de aquisição:

  • as despesas suportadas para comprar o imóvel (como o IMT, o custo da escritura e do registo);
  • os custos de obras realizadas nos últimos 5 anos, desde que este custo esteja documentado;
  • as despesas suportadas para vender o imóvel.

Metade do ganho assim apurado é tributado em IRS, sendo adicionado aos restantes rendimentos declarados na sua declaração Modelo 3, e tributado à taxa aplicável à globalidade dos rendimentos.

Exemplo:
Se comprou uma casa em 1993, por 32.400,00 EUR, e:

  • não pagou IMT (por estar isento);
  • gastou 760,00 EUR com a escritura e o registo;
  • substituiu a instalação eléctrica que lhe custou 1.980,00 EUR, em 2005;
  • vendeu-a por 94.700,00 EUR, em 2007;

A mais-valia realizada é 45.536,00 EUR. Como só metade é que está sujeita a imposto, pagaria IRS sobre 22.768,00 EUR. No entanto, na sua declaração de IRS, apenas tem de mencionar as datas e valores da compra e da venda do imóvel, bem como o valor dos respectivos encargos, e indicar os valores de compra, e a Administração tributária faz as contas.

O valor da mais-valia tributável obtém-se da seguinte forma:

94.700,00 - (32.400,00 x 1,49 (coeficiente de actualização) + 760,00 + 1.980,00) =
94.700,00 - 49.720,00 = 45.536,00 x 50% = 22.768,00

Este valor acresce aos restantes rendimentos sujeitos a IRS, para apuramento da taxa aplicável.

Info retirada do site do Millennium BCP

Como são tributadas as Mais-Valias em sede do Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS)?

Estarão sujeitas a imposto, a ser pago pelo vendedor após a celebração da respectiva escritura de compra e venda, na parte que diz respeito ao lucro obtido com a venda do imóvel.

Conforme estabelecido pelo artº 10 do Código do IRS, as Mais-Valias ou Menos-Valias deverão ser englobadas no âmbito do rendimento líquido apurado em termos de Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares (IRS) na Categotia G do IRS em "Incrementos Patrimoniais" (redacção da Lei de Orçamento para 2001). Para efeitos de englobamento do rendimento, as Mais-Valias/Menos-Valias são apenas consideradas em 50%, afectadas ainda por um coeficiente de correcção monetária, estabelecido por Portaria pela tutela.

A lei prevê que as Mais-Valias estejam isentas de tributação no caso do produto da venda ser aplicado novamente para compra de habitação própria permanente se:

  • o produto da venda da habitação, no período máximo de 2 anos, for reinvestido na compra da nova habitação;
  • tiver adquirido nova habitação no período antecedente a 12 meses a contar da data da venda da habitação actual;

A lei também prevê que as Mais-Valias estejam isentas de tributação caso o imóvel seja um prédio rústico, afecto a uma actividade comercial/agrícola/industrial, ou tenha sido adquirido antes de 1/1/89.

Vendi a minha casa, que adquiri antes de 1 de Janeiro de 1989. Estou sujeito a tributação em IRS?

Não. Os
imóveis adquiridos antes de 1 de Janeiro de 1989, independentemente da data em que sejam alienados, não estão sujeitos a imposto de mais-valias.

Vendi a minha casa. Tenho obrigatoriamente que aplicar o produto da venda na compra da nova habitação?

Considerando que se trata de habitação própria permanente : terá que aplicar o produto da venda, no período máximo de 2 anos, na compra da nova habitação, para estar isento do pagamento de mais valias.

Info retirada do site do BPI

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

PRÁTICAS DO IMOBILIÁRIO

por Prof. Alvaro Monteiro

Marketing e Lançamentos Imobiliários

Todas as vendas começam com marketing. Fazer negócios imobiliários, sem ele, iguala-se a brincar às pedrinhas de plástico (os materiais); seguidamente empurrar para debaixo da cama (o mercado) até a vassoura derrubar (o tempo). Agora, imagine-se a marcar a diferença com práticas correctas de “ fazer excelentes negócios imobiliários “. Este é o primeiro artigo da série Práticas do Imobiliário que o ensinará a gerar mais contactos e vendas; conduzirá a estar no mercado imobiliário com paixão para ter sucesso na gestão para uma orientação estratégica de marca de serviço imobiliário com uma equipa de consultores treinada e liderada para uma relação vitalícia com o mercado investidor ou utilizador. Os seus negócios deixarão de ser uma campanha de publicidade ou uma promoção a um empreendimento retirada de um mercado que nada tem a ver com a realidade nacional, para passar a serem uma integração do potencial investidor ou utilizador à elaboração do projecto imobiliário e uma integração contínua que dará firmeza à relação e a excelentes e lucrativos negócios imobiliários. Os restantes segredos encontram-se numa arca chamada Negócio Imobiliário – Guia Prático de Marketing, Gestão de Vendas e Comercialização da Editora Vislis. Vamos ao trabalho de qualificação.

O VALOR DO MARKETING PARA O IMOBILIÁRIO

Nos últimos 6.000 anos, o campo do marketing foi considerado como obra de artistas de segunda classe, engomadinhos trapaceiros e distribuidores de mercadorias de segunda mão. Muitos de nós já foram “ ludibriados “ pelo engomadinho trapaceiro; e todos nós alguma vez experimentamos a conversa do artista de segunda classe ou já fomos levados a comprar toda a espécie de “ coisas “ que, na verdade, não precisávamos e que, mais tarde, descobrimos que nem ao menos queríamos. “ – Richard N. Farmer, “ Would you want your daughter to marry a marketing man? ”; journal of marketing, janeiro, 1967.

Nada disto é valor. Valor do marketing para o imobiliário é criar tempo, lugar e posse de uma solução útil. É um trabalho especializado de tratar com o mercado de potenciais investidores ou utilizadores em favor do produto final da empresa, baseado no entendimento de que a tarefa dos agentes económicos envolvidos na concepção das soluções imobiliárias é determinar as necessidades, desejos, aspirações e exigências de um mercado visado e adaptar as práticas de construção, promoção e comercialização para satisfazer de forma mais responsável, efectiva e relacional que as empresas concorrentes. “ Os investidores perseguem os meus empreendimentos. “ Lucrativa, fácil de dizer. Bem que gostaria de afirmar esta frase, não? Colocar os investidores na corrida aos seus negócios imobiliários exige o estabelecimento de atitudes nos propósitos – atitude humana e atitude de consumo inteligente. Ao promover um empreendimento para sentir, servir e satisfazer as exigências de retorno financeiro ou aspirações e motivações de utilização está necessariamente a promotora a agir, a longo prazo, segundo os melhores interesses dos investidores ou utilizadores? Fazer um trabalho em urbanizar, construir, promover habitação a preços competitivos e em locais de média acessibilidade, estarão os agentes a servir os interesses dos compradores a longo prazo em investimento e bem-estar? Estabelecer o conceito de marketing num empreendimento exige planeamento, responsabilidade e ética, reorganização e orientação para o comprador, comunicação e persuasão, serviço e acompanhamento pós-venda, traduzido numa relação vitalícia – uma participação redobrada da imobiliária para um resultado a longo prazo. Posso agora prosseguir na determinação de abastecer a sua organização imobiliária de marketing. Considere como “ chaves de arranque “ as necessidades, interesses e aspirações dos compradores, as exigências da sua empresa e o bem-estar do mercado a longo prazo para satisfazer os objectivos e as responsabilidades da organização – excelentes e lucrativos negócios imobiliários. Nunca fico admirado quando comentam que numa dada região, as construtoras têm as vendas paradas, os stands de vendas com “ visitas clientes-nada “ e isso de “ marketing pessoal e venda relacional, eu cá é que sei. “

VENCER NO MERCADO COM MARKETING IMOBILIÁRIO

O princípio de que o cliente se adapta ao produto é errado no imobiliário. A ideia que um tipo único de produto serve numa urbanização ou zona de escritórios para vários tipos de clientes privados ou organizacionais é pedra no charco. Nada de customização, mas sim personalização, segmentação de clientes e nichos. A ideia é criar clientes com uma base de “ referências de potenciais - dicas no calão imobiliário “ (leads). A ideia anterior de que bastava lançar um empreendimento numa determinada comunidade com alta velocidade de venda, e estava resolvido, já foi solução para o “ quá-quá “. Temos espanhóis no crédito, brasileiros na comunicação, ingleses na promoção e gestão e americanos na mediação. Por este andar, resta para nós, a banca do “ camelô “ nacional para a entrega das chaves. Não tenho nada contra, mas sempre avisei que outros estiveram atentos e espertos, enquanto por terras lusas dominavam os receios e a teimosia. Enfim, a questão central agora é “ qual o diferencial estratégico e de sucesso para conquistar clientes e transformá-los em “ vendedores “ afiliados da nossa organização imobiliária?

Fed revê em baixa previsão de crescimento dos EUA

Últimas projecções tinham sido em Outubro, os membros do Comité de Política Aberta da reserva Federal norte-americana (Fed) revê em baixa em meio ponto percentual a sua previsão de crescimento para a economia dos EUA em 2008, para um intervalo de entre 1,3% e 2%, face ao 1,8% a 2,5% projectados em Outubro.

De acordo com as actas da última reunião do Comité em Janeiro, os governadores tiveram em consideração para o corte das suas perspectivas uma maior intensificação da correcção do mercado imobiliário, as restrições nas condições de crédito e o aumento das preocupações sobre a qualidade do mesmo nas actuais turbulências dos mercados financeiros, bem como o salto do preço do petróleo.

Por Agência Financeira